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Não calem as conquistas da Revolução de Abril

46 anos estão passados desde a madrugada libertadora de 25 de Abril 1974. Hoje com mais de quatro décadas muitos portugueses não fazem a menor ideia das conquistas que a revolução

nos facultou. A liberdade foi apenas um dos factores mas também a base para o desenvolvimento da sociedade como um todo. O Serviço Nacional de Saúde tendencialmente gratuito bem como o Ensino Geral e Universal são dois dos pilares de qualquer sociedade desenvolvida. A Saúde cuida e a Educação prepara.

Os sucessivos Governos do PS e do PSD CDS repetem ano após ano ataques no sentido de deteriorar ou desvalorizar estas importantes conquistas da liberdade de Abril. Sempre no sentido de favorecer o desenvolvimento da iniciativa privada nestes sectores noutros. Sempre em nome da excelência da gestão privada. No entanto vejamos o que nos trouxe a excelência da gestão privada na PT/Altice na Banca e noutros sectores chaves da economia.

 

 

Comemorar o 25 Abril é celebrar a
DIGNIDADE e LIBERDADE

 

A banca, para onde os portugueses despejaram biliões, está como está, outras empresas ou deixaram de existir, ou foram revendidas com lucros fabulosos para quem as comprou por tuta-e-meia ao Estado. Empresas que pertenciam ao Estado que davam um lucro, que depois da venda, foi substituído por sucessivos aumentos de impostos.

 

A Constituição da República Portuguesa, talvez a mais importante conquista da revolução, apesar de desvirtuada ao longo dos anos pelos partidos da Direita PS-PSD-CDS continua a consagrar direitos tão importantes e fundamentais como a Saúde a Educação a Segurança e a Justiça que hoje todos consideram fundamentais onde se aplaude o esforço e que não pára à semelhança do SAMS, após anos de políticas fora da lei não a cumprem ou fazem cumprir. Tudo isto com a concordância do titular do órgão – Presidência da República. A Constituição não é apenas um livro, é sim o reflexo da necessidade de garantir direitos colocando-os plasmados em texto jurídico no topo da hierarquia das Leis obrigando à conformação das Leis ordinárias ao seu conteúdo. Por isso a Constituição é e será um dos meios mais importantes para combater os desvarios dos governos do costume. Mas atenção a mesma pode e já foi alterada por esta gente que nos tem governado e que periodicamente se junta em maiorias qualificadas para rever o texto constitucional.

 

Comemorar o 25 Abril é celebrar o
PROGRESSO e JUSTIÇA

 

As tentações totalitárias estão ai ainda que disfarçadas, e a Constituição tem de ser preservada sob pena da vida dos portugueses se vir a agravar ainda mais. Há pressões para a rever e no entanto o capítulo dos direitos fundamentais dos cidadãos e dos trabalhadores gozam do princípio da aplicabilidade directa algo que não agrada aos mesmos do costume. É preciso ter em conta que hoje já se é despedido durante o Estado de Emergência. A existência dos Falsos Lay-Off, (Empresas com Empregados a trabalhar, à espera do dinheiro da Segurança Social de Todos Nós, sob a ameaça de vão todos para o desemprego).

 

Reafirme-se o ESTADO para todos, que garanta:
SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA e JUSTIÇA,
QUEREMOS UM ESTADO PÚBLICO, COM MEDIDAS PÚBLICAS

 

Com reforço da sua posição de soberania, não subjugado ao défice, ao lucro desmedido para alguns, e uma vida de empobrecimento contínuo para os trabalhadores e pensionistas.

 

UM ESTADO QUE REPARTA A RIQUEZA DE FORMA JUSTA
UM ESTADO QUE PROTEJA OS MAIS FRACOS.

 

Celebremos Abril de Novo com a Força do Povo!

Lutar por melhores condições de vida e trabalho.

O trabalho e os trabalhadores têm de ser valorizados e não tratados como peças descartáveis.
A luta dos trabalhadores continua a ser, como sempre, elemento decisivo para resistir, defender, repor e conquistar direitos.
É o primeiro acto de participação sindical de um trabalhador.

Ter voz activa nos locais de trabalho e na sociedade

O SINTAF possibilita aos trabalhadores seus associados ter uma voz activa capaz de representar e defender o colectivo de trabalhadores.
O desequilíbrio existente na relação de forças entre a administração e os trabalhadores é reduzido se estes estiverem sindicalizados.

Combatemos a precariedade

Os trabalhadores com vínculos precários vivem entre o despedimento fácil e a não renovação do contrato de trabalho - são vítimas de ameaças constantes - sujeitos a diversos constrangimentos, chantagens e perseguições - estão mais expostos à exploração laboral e a salários mais baixos. Trabalham e vivem com medo de serem substituídos. A resolução dos problemas dos trabalhadores passa pela sua unidade, organização e pela contratação colectiva que o SINTAF propõe.