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Comunicado

Pensões dos Bancários

 

Em 2011 foi decidido pelo governo da altura que a responsabilidade do pagamento das pensões em Portugal era da Segurança Social, tendo havido uma convergência de todos os sistemas de pensões que existiam.

Só a banca manteve o poder de pagamento e decisão sobre os valores das pensões a serem pagos! Porquê?

A Polícia, as Forças Armadas, CTT etc., todos convergiram para a segurança social, porque é que o poder político dobrou-se ao poder económico?

Esta situação trouxe benefícios para a banca e prejuízos para os trabalhadores que, entretanto, se reformaram.

Não pode ser a banca a fazer as contas e decidir que pensão vai pagar ao trabalhador. Tem de ser a Segurança Social a fazer esse cálculo.

Quando é que o poder político deixa de se submeter á banca?

Os contribuintes Portugueses já não pagaram o suficiente para a Banca?

Por isto o SINTAF, diz que as recentes notícias de que o Novo Banco vai rever a fórmula de calculo para pagamento das pensões, está tudo errado.

O Novo Banco ou outro banco qualquer não tem de fazer formulas de calculo que lhe convenha. Têm de cumprir as regras da Segurança Social.

A Direcção

Lutar por melhores condições de vida e trabalho.

O trabalho e os trabalhadores têm de ser valorizados e não tratados como peças descartáveis.
A luta dos trabalhadores continua a ser, como sempre, elemento decisivo para resistir, defender, repor e conquistar direitos.
É o primeiro acto de participação sindical de um trabalhador.

Ter voz activa nos locais de trabalho e na sociedade

O SINTAF possibilita aos trabalhadores seus associados ter uma voz activa capaz de representar e defender o colectivo de trabalhadores.
O desequilíbrio existente na relação de forças entre a administração e os trabalhadores é reduzido se estes estiverem sindicalizados.

Combatemos a precariedade

Os trabalhadores com vínculos precários vivem entre o despedimento fácil e a não renovação do contrato de trabalho - são vítimas de ameaças constantes - sujeitos a diversos constrangimentos, chantagens e perseguições - estão mais expostos à exploração laboral e a salários mais baixos. Trabalham e vivem com medo de serem substituídos. A resolução dos problemas dos trabalhadores passa pela sua unidade, organização e pela contratação colectiva que o SINTAF propõe.